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FRUTOS DA PÁSCOA:
DÁDIVAS DO “DIA DO SENHOR”
A fé em Jesus
Ressuscitado é o ‘lugar’ de onde brota o compromisso da oração comunitária e da
celebração eucarística no DIA DO SENHOR que levará ao testemunho especial dos
primeiros cristãos (1ª).
Sem DOMINGO, dia em que fazemos memória da
Ressurreição de Jesus, podemos (mesmo) viver? É nesse dia, de manhãzinha, que o
Senhor aparece a Maria Madalena. É ao anoitecer desse mesmo dia que Ele aparece
também aos Apóstolos. Como valorizar esse dia? Somos convidados(as) a acolher
uma dupla dádiva na fé mais firme: Eis a 1ª dádiva: a PAZ. Para reconciliar os homens na fraternidade e na
paz, é que Cristo morreu. Por isso, rezamos: “Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do Mundo, dai-nos a paz”. E eis a 2ª dádiva: o ESPÍRITO SANTO.
Aos
Apóstolos é dado o Espírito Santo e, depois, são enviados como portadores da
Paz, Reconciliação e do Perdão para todos. Somos também convidados a fazer o
mesmo. Mas nem sempre isso acontece, pois possuímos no nosso coração um pouco
das dúvidas de Tomé; talvez pelas situações sofridas e injustiças, podemos ter
no coração uma certa desconfiança em Deus que não deveria permitir certas
coisas. Tomé porventura não duvidava da Ressurreição de Jesus, mas sim das
alucinações das mulheres e dos outros Apóstolos.
Que é que terá faltado ao testemunho
dos Dez, para Tomé não acreditar? E que faltará ao nosso, para que outros hoje
não acreditem? O comportamento de Tomé não o torna no padroeiro dos que esperam
ver para crer. A fé está para além dos testemunhos que lhe dão crédito. “É a
capacidade de suportar dúvidas” (R. Guardini). Implica e exige um conhecimento pessoal d’Aquele a quem
se diz: “Meu Senhor e meu Deus”. A resposta do Senhor: “Não sejas incrédulo,
mas crente” – que é mais uma exortação do que uma censura – é, desde então
dirigida a cada um(a) de nós.
Aceitemos, a bem-aventurança da fé. Não queiramos
que a razão seja aquela luz que colocamos diante dos olhos, de modo a cairmos
na escuridão. Ámen!
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